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Energia solar atrai investimentos bilionários e cresce 63% no Brasil

O Brasil caminha a passos largos para se tornar uma das principais potências mundiais em geração distribuída.

E a energia solar tem lugar de destaque nesse processo, graças a investimentos bilionários e à redução de custos para a instalação de usinas em todo o país.

Esse ambiente favorável de negócios e as excelentes condições climáticas em todo o território nacional estão atraindo cada vez mais empresas e investidores para esse mercado que cresceu 63% só no último ano.

Isso mostra que a energia solar é estratégica para o Brasil e o mundo e está na mira de grandes investidores para os próximos anos.

No artigo de hoje, vamos falar sobre o avanço da energia solar no Brasil e mais:

A força da energia solar tem chamado a atenção dos principais veículos de comunicação do país.

Praticamente todos os dias são publicadas novas matérias sobre o impressionante crescimento dos sistemas fotovoltaicos de Norte a Sul do Brasil. O jornal gaúcho Zero Hora deu destaque para o crescimento do Estado do Rio Grande do Sul, responsável por 12,4% da capacidade nacional, atrás apenas de Minas Gerais, que tem 18,5% do total, e de São Paulo, com 12,5%.

Energia solar cresce 63% em apenas um ano no Brasil

A força da energia solar tem chamado a atenção dos principais veículos de comunicação do país.

Praticamente todos os dias são publicadas novas matérias sobre o impressionante crescimento dos sistemas fotovoltaicos de Norte a Sul do Brasil.

O jornal gaúcho Zero Hora deu destaque para o crescimento do Estado do Rio Grande do Sul, responsável por 12,4% da capacidade nacional, atrás apenas de Minas Gerais, que tem 18,5% do total, e de São Paulo, com 12,5%.

Segundo a matéria:

Apesar do investimento inicial alto, a energia solar é vista como a principal fonte a encabeçar a retomada verde no país e a transição para uma economia 100% limpa e renovável, seguida da eólica, hidrelétrica e do gás natural.

Nos últimos cinco anos, a popularização dos sistemas fotovoltaicos foi incomparável, não só em instalações domésticas, mas principalmente na geração distribuída remota, destinada a grandes consumidores.

Nessa modalidade, a energia elétrica é gerada localmente a partir de fontes renováveis, e o excedente é injetado na rede de distribuição em troca de créditos para abatimento na conta de energia de outro estabelecimento atendido pela mesma concessionária.

Assim, uma usina solar produz energia no interior do Rio Grande do Sul e faz sua compensação na capital, Porto Alegre.

Dessa forma, empresas, indústrias e comércios podem reduzir em até 20% sua conta de energia sem fazer qualquer mudança em suas instalações ou na sua operação.

Basta pagar um aluguel a uma usina solar que atue na geração distribuída remota para usufruir desse desconto instantaneamente.

Avanço durante a pandemia

Nem mesmo a pandemia de Covid-19 foi capaz de parar o crescimento da energia solar no Brasil.

A queda nos custos e incentivos locais têm provocado uma verdadeira avalanche de investimentos no setor, que saltou de 4,6 gigawatts (GW) em 2019 para 7,5 GW em 2020.

Segundo o jornal Zero Hora:

A previsão é que a tendência continue e esse número alcance 12,6 GW neste ano. Esse dado representa mais da metade da potência instalada na usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e segunda maior do planeta.

Confira no infográfico abaixo a evolução da energia solar no Brasil desde 2012:

Evolução da energia solar de 2012 a 2021. (Imagem: Zero Hora)

Nos últimos três anos, o Brasil deu um salto espetacular no ranking mundial de potência instalada de energia fotovoltaica, saindo do 26º lugar em 2017 para o 16º em 2019.

Como podemos ver, a crise sanitária não foi capaz de inibir os investimentos no setor, que somaram R$ 13 bilhões em 2020, o suficiente para fazer nossa capacidade instalada mais do que dobrar.

De acordo com o jornal gaúcho:

O valor bilionário repercutiu na criação de mais de 86 mil novos postos de trabalho. Desde 2012, os investimentos acumulados são de R$ 38 bilhões.

Custos cada vez menores

Desde que a energia solar despontou comercialmente no Brasil, em 2012, o custo de instalação já caiu 80% e deve cair ainda mais nos próximos anos.

A matéria explica que, nesse período, o custo passou de US$ 100 o megawatt-hora para cerca de US$ 20. O preço fica abaixo do custo de todas as outras fontes, com exceção da geração eólica.

Mais acessíveis, os sistemas fotovoltaicos em breve ganharão protagonismo nos grandes centros urbanos do país, principalmente por causa dos aumentos sucessivos da energia elétrica.

Dados da Absolar mostram que os consumidores residenciais e o setor de comércio representam 76% do total de empreendimentos de geração distribuída fotovoltaica.

Na sequência, vêm os consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,9%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).

Novos players entram no mercado

Esse formidável avanço da energia solar no Brasil está atraindo investidores inclusive de outros setores.

Uma matéria do jornal Valor Econômico mostra que o fundador da Webmotors, Sylvio de Barros, investirá R$ 100 milhões em cinco anos na 77Sol através da startup ZFlow.

Segundo a matéria, a 77Sol é uma plataforma que conecta clientes interessados em instalar projetos de geração fotovoltaica a integradores, que são os prestadores de serviço responsáveis pela intermediação com o consumidor, pelo projeto e pela instalação dos sistemas.

A companhia tem 5 mil integradores cadastrados e a meta é triplicar o número até o fim de 2021, quando quer atingir faturamento mensal de R$ 250 milhões.

Esse é o primeiro investimento da ZFlow no mercado de energia. Até então, a startup do fundador da Webmotors se concentrava em tecnologias de varejo automotivo digital.

Nas palavras de Sylvio de Barros:

Temos a oportunidade de ampliar os horizontes num segmento com um propósito incrível, que, além de ser um minimizador de desemprego, ajuda a mudar a matriz energética no Brasil e dá aos consumidores a alternativa de virar autossuficiente energeticamente.

Texto retirado de Bloxs.